terça-feira, 1 de março de 2011

Os abnegados de antanho
Jb.campos

Venha conhecer a sua cepa...
Você poderá achar uma chatice falar de patriotismo, não se trata nem disto, na realidade estamos falando de um futuro que pertence aos nossos filhos e netos, e sentimo-nos culpados, se nem ao menos falarmos, criticando as injustiças, já que nada podemos fazer de imediato, a não ir merolhando as partes na esperança de se melhorar o todo.
Tomamos sempre como base a justiça, e para se falar em justiça há de se falar em amor, e para se falar em amor, há de falar de Deus, posto que Deus é Amor.
E, se você se disser ateu, respeitamos sua ideologia, porém, estamos escrevendo para a maioria, que se chama povo, pois, somente um povo inteligente e unido dentro da consciência e da ética poderá melhorar um país, e o planeta.
Então, vamos citar aqui João Batista, o precursor de Jesus, que perdeu sua cabeça, ao criticar o rei e sua amásia.

Mateus: 14
8 E instigada por sua mãe, disse ela: Dá-me aqui num prato a [cabeça de João], o Batista.

Marcos: 6
25 E tornando logo com pressa à presença do rei, pediu, dizendo: Quero que imediatamente me dês num [prato] a cabeça de João, o Batista.

Este livro está sendo grafado pelo espírito de abnegação, ou resignação de vida, representando brasileiros que são tantos, que, nem desejariam aparecer aqui mencionados...
Aqueles mais lúcidos e introspectivos, por certo sentir-se-ão envergonhados frente ao despautério e deletério que sofrem, diante de outros povos.
Aqui propomos um estudo profundo, no elã de sabermos por que um pais continental, com tamanha magnitude natural, onde o seu clima pode ser considerado um dos melhores do mundo, a sua riqueza natural é algo fascinante, a nossa fartura é imensa.
Uns poucos se fartam de tudo...
E muitos se faltam de tudo...
Dizem que Deus é brasileiro, e quase concordamos com isso, não fora tanta miséria e desemprego.
A nossa beleza natural é extremamente magnífica, nossas matas, nossos animais silvestres, nossas cataratas.
O nosso manancial de águas é, indescritível e redundantemente desmesurado...
O planeta, vai chegar num determinado momento em que, necessitará de água, a principal fonte de sobrevivência humana, depois do ar que respiramos.
E... Terá de vir buscá-la no Brasil.
À toa não é que, há muito tempo os países; ditos de primeiro mundo, querem desesperadamente fazer um "tombamento", global da nossa Amazônia, somente para poder explorá-la legalmente, e se isto acontecer, vão devastá-la mesmo, e talvez dêem-lha um novo e belo nome: "Saara das Américas", trocando pelo seu nome atual "Casa da Mãe Joana."
Literalmente tombamento, porque irão tombar toda a nossa flora.
Hoje, eles já o fazem, mas, tudo corre por de trás da quiçaça...
Essa nossa conversa é, especialmente para entendermos a nossa situação de grande potência, uma das últimas a serem exploradas através da mais sutil apropriação pela capilaridade osmótica, ou seja: ser sugada no seu mais profundo âmago, explicando melhor, é como se um vampirismo total nos avassalasse, sugando o nosso sangue até pelo nossos poros!
E, os monstros da globalização estão aí, são enormes vampiros subjugando sempre os mais fracos, e estamos sobrando como um dos últimos paraísos perdidos para sermos vampirizados pela necessidade premente mundial.
Mais à frente vamos ver que essa história começa na Ásia, e chega a América do sul, onde somos os últimos dos "moicanos" e americanos também...
Cartograficamente estávamos fora do contexto, insulados rebotalhos portugueses, degredados, e com muita miscigenação africana e silvícola, etc...
Cá estamos nós no terceiro milênio, tentando desvendar por que esta raça gloriosa, alegre e carnavalesca encontra-se na mais plena e dura guerra civil...
Numa outra oportunidade falaremos da história hebraica, um povo muito zeloso do seu clã, que não media distância para conquistar dinheiro, e com ele daria um certo conforto aos seus compatriotas...
E, como os hebreus, outros povos também se precataram para as adversidades do futuro.
E, como nós os últimos a sermos colonizados à maneira moderna do primeiro mundo, estamos sentindo na pele a dor da nossa ignara displicência humana.
Mas, a história tem nos mostrado que, tudo é cíclico nesta vida, pois, as nuanças advirão sobre todos...
"Um dia da caça, outro dia do caçador".
Poderá demorar um pouco, mas, chegará a nossa vez!
Essa bazófia de economia, nada mais é que, um jogo enorme de palavras...
É a esbórnia dos nossos sábios tecnocratas em suas orgias monetárias.
Vejamos aqui se acontecesse já, como de fato vai acontecer de vivermos num mundo robotizado integralmente.
Então ficaria assim:
A robótica fabricaria todos os nossos bens de consumo e, a massa humana desempregada, não teria grana para consumir tantos bens.
Estamos certos, ou errados?
Então teremos um planeta de ociosos, com suas cabeças vazias, maquinando suas odisséias maléficas!
"Cabeça vazia é oficina do diabo".
Então podemos sentir que, o terceiro mundo é o último a falar e o primeiro a apanhar.
Haveremos de repensar, pois, vai ficando complicada a vida.
Robôs produzindo alucinadamente para vender aos demais robôs, bem, a nós se nos parece esdrúxulo esse papo...
Meditemos na situação estapafúrdia que será, logo, em breve, num aglomerado de mais de 6.000.000.000 de seres ineptos, com, um percentual ínfimo deles para dirigir a robótica...
Então perguntamos:
E, o resto da humanidade?
Seria extirpada à nazismo em câmaras de gás?
Haveria um controle demográfico?
Teríamos uma distribuição de rendas?
Bem, queremos dizer que, quando éramos crianças, não imaginávamos nas mudanças radicais que sofreríamos quando envelhecêssemos.
Voltamos a falar da nossa pátria que, se acha ainda dona de certa situação de ser o celeiro mundial, concepção recente que, começa a ser revista, tendo pela frente a hidroponia e a genericidade transgênica...

- Cadê as CPI’s?
- Cadê o arresto dos bens roubados pelos nossos políticos?
Eles continuam sendo eleitos, e por isto interrogamos:
- Por que os candidatos são os mesmos, ou filhos, ou netos dos mesmos?
- Nossas Urnas Eletrônicas, moderníssimas, não estariam sendo “hakeadas”?

Então nos sobra a beleza natural a ser explorada através do turismo.
E o celeiro mundial, continua uma desmesurada selva a ser cultivada por alguns naturalistas macrobióticos, ou fitototerápicos...
E... a nossa fonte hidrográfica?
Poderá ir prá cucuia...
Pelo simples fato de transformar-se as águas salgadas dos mares em potáveis...
Ou seja: desalinização da água do mar...
Então, paremos de nos enganar.
São apenas conjeturas, o nosso país é imenso, belo e muito rico.
Agora, que é muito irritante os "inteligentes" povos do primeiro mundo, destruírem a natureza deles e, depois, quererem fazer da nossa Amazônia um patrimônio mundial, é!
Então, que se faça do mundo um patrimônio de todos os seres humanos, aí sim... não teremos mais bairrismo, seremos cidadãos do planeta.
E, você teria como nacionalidade: terráquea - terrena - terreira - cidadã do mundo - e, teria muitos adjetivos planetários para escolher.
Bem... Vamos falar um pouco do nosso colonialismo, até para entendermos melhor onde viemos parar.
Então recorramos aos alfarrábios históricos:
Ratificamos, este livro tenta esclarecer a condição humana brasileira, ou seja: através de: causa e efeito...
Se o irmão quiser chamá-lo de antigo, pode fazê-lo, não há a menor importância, apenas queremos registrar fatos, que possam ser rivalizados com você e sua vida, que às vezes enfrenta procelas de um mar bravio, ou revolto, como enfrentaram os abnegados de antigamente, além dos momentos de muita euforia, ou alegria, talvez languidão, uma mescla desses sentimentos...
A bem da verdade, trata-se de um misto de pesquisa e inspiração, portanto, nada de sobrenatural
Vamo-nos embrenhar nas histórias naturais do nosso Brasil varonil, e muitas estórias também, é claro...
- Ou você acha mesmo que, os registros de antanho somente dizem verdades?
Vamos começar, por alguns segredos da História Monárquica do Brasil e, quiçá, mais adiante honraremos Lobato, falando de Jecas Tatus...
Dom Pedro II tinha de ser um homem vaidoso, para às vezes, carregar tão incômoda indumentária, cetro, capa, longas botas, espada que para nada servia, talvez para assustar algum ladrão do nosso ouro contrabandeado por toda corja contemporânea, uma coroa, e outros aparatos daqueles dias gloriosos de Portugal, nossa pátria chefa e mãe gentil, mesmo porque todas as colônias têm lá suas mães...
Hoje em dia é bem melhor, temos tantas mães, que é de se chorar de vergonha, temos a Alemanha, êta, mãezinha carinhosa, que nos presenteia com belos carros, e tem o grande trabalho cansativo de fabricá-los aqui na nossa terra e, nos deixa ainda, dizer que são de fabricação nacional.
Bem... não percamos o fio da meada, falávamos dos nossos primeiros irmãos lusitanos, e com o decorrer da carruagem, ou, melhor dizendo: daquela espécie de andor onde se carrega santo, que, meigamente ereto, com a cabeça meio inclinada, olhando de soslaio, se sustenta firmemente em pé ... e, que nossos irmãos negros africanos, grandes abnegados e escravos, nela transportavam aqueles irmãos de tez mais alvejada, que ao contrário dos santos, assentavam-se confortavelmente em poltronas aveludadas e tudo o mais, uma verdadeira alcova ambulante, onde realmente mexericavam, aludindo sobre seres majestáticos e plebeus, como o fazem nos dias atuais, quase nada mudou, a não ser, andor por limusine...
E, não vamos deixar barato, não, falaremos de mães e pais ingleses, franceses, holandeses, aliás a família é muito grande, e a nossa mãe legítima, muito abnegada desde antanho, acolhiam-nos como se fossem legítimos genitores, bem, essa conversa é de gente grande, de mãe para mãe, só não sabemos bem quem foram os pais dessa irmandade toda...
Os Estados Unidos, pela pluralidade da coisa, talvez essa raça semítica e nômade tenha gerado um nome tão generoso como é, a união de estados americanos lá do norte... devem ter sido vários genitores em um, são coisas meio estranhas e de difíceis explicações, apesar da clonagem aplicada pela ciência atual, e a robótica que começa fundir a nossa encanecida memória...
De vez em quando, lia-se aos augustos e digníssimos representantes da nação; a chamada: fala do trono, frase esta que deveria ser escrita com iniciais maiúsculas mas, como bom brasileiro, vou deixar como está... ninguém irá reparar mesmo...
Foram duas as coroas imperiais feitas especialmente ao Brasil, claro, um país especial na concepção de grandes lusófonos.
A primeira feita meio às pressas, para honra e gloria de Dom Pedro I, que também, não sabia bem o quê estava acontecendo, como sempre foi assim com a sua majestade
O que poderá entender da vida, um príncipe que torna-se rei, qual é a sua utilidade social na terra?
Receber ordens de seus ministros, para ficar quieto?
A não ser uma vez ao ano, lá vão eles, reis e fidalgos carregar algumas bugigangas que, puxadas pelos bretães, ou bretãos, ou xarrocos, aliás, queremos confessar aqui a nossa ignorância por cavalos que, puxam famílias reais, de patas aquilatadas, talvez cravejadas com ouro, toda essa parafernália demonstrativa, aplaudida pela plebe nas paradas nacionais, e nupciais, e outras besteiras quaisquer...
Mas, aqui não é muito diferente, o brasileiro conhece e reconhece a sua majestade, o rei Momo, aquela coisa adiposa, como fora D. João e outros Dons, e que, até este narrador de história o é, afinal adiposidade é coisa importante, talvez esteja ligada diretamente ao sangue azul, bem, não vamos agora querer entender de ciência médica também, né, estórias a nós, se nos bastam...
Bem... falávamos de... na realidade, à esta altura do campeonato ficamos estouvados, ao recordarmos de coisas centenárias, não?
Mas, vamos lá: Os aparatos reais de D. Pedro I foram feitos às pressas, pois, urgia sua posse, e a sua coroa limitou-se apenas ao ouro, dispensando-se as pedras preciosas, um trabalho grosseiro mesmo, era coisa para inglês...
Já a segunda obra, fora finamente cinzelada, veja, tudo aquilo que estamos narrando deve estar em algum museu por aí, sabe, pelo simples fato de estarmos pesquisando em antigos alfarrábios amarfanhados pelo tempo, e tempo é tempo, você sabe como é...
Em 1.841, no mês de julho, um cara chamado Carlos Marin, confecciona a belíssima coroa, encastoando-a com finíssimos brilhantes.
A suntuosa coroa confirma a maioridade de D. Pedro II com a respectiva inscrição no seu interior.
Olha, o negócio era muito sério, pois, o peso daquela coisa magistral com três gomos de lindos diamantes, com uma rosácea central de diamante, cá entre nós, vá gostar de diamante assim no lá raio que o parta...
Um negócio maluco que envolve a Ordem do Cristo no meio etc...
Ah... sim, paramos no peso da coroa, antes de reis, essas pessoas deviam ser estivadoras, pois, o peso dessa inocente coroa real era de apenas 10 quilinhos sobre a frágil cabecinha lusitânica segunda...
E tem mais, não estou muito preocupado com a formalidade gramatical dos adjetivos pátrios, não, apenas quero que você entenda a confusão do ser humano, para aqui viver neste mundo de nosso Deus, e por tão pouco tempo.
Essa danada coroa ainda existe, e já foi restaurada algumas vezes, bem, acho que D. Pedro II ficou de saco cheio com aquela sua cruz, ou pior ainda, coroa de espinhos refratários, os tais diamantes, a qual, deve ter chutado, e se o fez, deve ter estourado seus dedos, ou jogado-a pela janela do palácio, com ou sem a "Ordem de Cristo"...
Considerada jóia de propriedade da Família Imperial, fora avaliada na época em 1.300 contos, que com a queda da Monarquia, que, para rimar parece ironia, tornando-se na atual anarquia, agora nos nossos dias...
Fora comprada, porém, não fora paga... fizeram um acerto posterior, enfim, foi aquele qüiproquó, como sempre os "inadimplentes", ou espertos, bem, existem coisas muito mais importantes para serem tratadas do que essa coroa, realmente...
O lusitano era um gajo macho, pois, usou a sua coroa durante 48 anos, de 1.841 até 1.889, talvez por esse motivo, não quiseram pagá-la, pois, era muito velha mesmo...
O homem era abusado, além daquele baluarte defensor de sua caixa craniana, usava também dois cetros, e um deles, medindo quase dois metros, era estilizado com o heráldico dragão da Casa de Bragança com olhos de brilhantes, e tinha um outro de menor tamanho, mas, de real valor também...
Aliás, o verbete real é, o que não falta nessa nossa descrição real...
Vamos parar com esse assunto chato, e só para concluirmos, o manto de sua majestade media 2,80 m, é mole meu...
Também, não vamos parar assim... né, havia prometido de falar de outras mães, acolhedoras mães e pais estrangeiros.
De mãe França, que tivera um filho rebelde e revel aos ensinamentos do amor e, que fora tão presunçoso, "Napoleão Bomnaparte da confusão" e, que quisera dominar o mundo, igualmente ao alemão-austríaco, "Adolf Histlérico", que, com o nazismo, tivera o mesmo ideal, temos a Citroen - Renaux - Cardim - Saint Laurent e outros beneplácitos.
Do Japão, dos Hiroito's, a Mitsubishi - Honda - e um montão de aparelhos eletrônicos, que eles nos mandam, e fabricam aqui também, sempre dizendo serem produtos nossos, tupiniquins, é uma maravilha.
Da Inglaterra, e suas eternas majestades herdamos a Gillette, e os primeiros trens, e alguns automóveis e outras geringonças etc...
Ah, temos um tio muito generoso, tratamos ele carinhosamente por Tio San - aliás, ele tem tantos nomes comuns de dois, que escrevemos San com n, e se for com m, vai ficar com n mesmo e pronto...
É a própria onomástica!
Esse realmente é maravilhoso, chega ser mais generoso do que nossos pais e mães, manda-nos de tudo sem cobrar nem juros, às vezes doando seus bens a nós aqui do terceiro patamar mundial, qualquer dia desses, ele poderá nos mandar mísseis atômicos, que é uma invenção espetacular e que traz muita paz ao planeta...
Aqui na nossa casa, o nosso querido tio, fabrica também quase tudo, carros então, sem comentários...
Ia-me esquecendo, de uns tios orgulhosos, eles se dizem os bons, e o pior é que, são mesmos, e para encurtar a sua onomástica, deixamos por: G7 - essa parentela às vezes se reúne com a sigla de: FMI - não sabemos bem a sua tradução, quem sabe se não seria (Facínora Master Internacional) e, que de vez em quando manda-nos um parente mais íntimo a nos fazer uma visita de cortesia, mas, sentimos que, quando essa visita é feita, deixa a irmandade toda meio apreensiva e em polvorosa...
Devem ter criado o slogan: "Parente é, dinheiro no bolso."
É coisa de louco...
Tamanha é, a consideração pelo nosso país, que por esse simples motivo tem-se um povo saudável, que não é sequioso nem famélico, a coisa é tão real que realmente vamos deixar esse saco de realmente, que é um vício compulsivo dessa nossa linguagem, e voltemos ao assunto: é um paradisíaco continente de paz perenal, e sem violência.
Leitor amigo e patriota, se for brasileiro, contamos aqui um bocado de estórias, aliás, como havíamos prometidos lá no início da nossa conversa, mas, vem mais por aí...
Estamos até falando demais, houve uma época em que uma grande estrela brasileira fez muito sucesso na terra de tia América.
E, para lá se foi a nossa luso-brasileira toda embananada com todos os tipos de frutas tropicais da cabeça aos pés, Carmem Miranda, que às vezes deixava cair algumas mexericas, pitangas e até melancias andaram espatifando-se pelo chão revestido do mais puro mármore italiano. com um nome meio mafioso, um tal Carrara.
Bem, a nossa brasileirinha de Portugal fez um confuso sucesso na casa de Tio San...
Mas, pencas de bananas para cá, pencas para lá, até parecia coisa de lusitano mesmo, pois, cacho de bananas pesam, igualmente às coroas portuguesas!
A hermafrodita Tia América ficou impressionada, coitada da nossa "Mirandita não sabia bém donde estaba e o quê a fazeire..."
E, o andrógino titio se fez impressionar pelos nanicões importados da terra do café...
Esse Tio San, ainda existe, e, é muito vivo, mas, não sabemos direito que apito ele toca, sabe... deve ser travesti, ou andrógino, há momento em que chamam-no de América, claramente é o tio que mais fez trapalhadas no nosso convívio social, "ele-ela" é meio "malandro -"a", bem agora embananou até o nossa língua luso-brasileira... E, quando aumentam e diminuem esse cara, confundindo-o com o mais, ou com o menos, com o singular, e com o plural, aí é uma confusão de pelar o sabugo do rabo: Estados Unidos da América do Norte, esse cara faz uma confusão no mundo que, dá até gosto de ver...
Você pode estar pensando, pô, que cara chato, fica esculachando o Brasil assim...
Chato eu sei que sou, porém, apenas estou narrando os fatos, não estou mentindo, talvez não tenha o dom de escrever, e, então me perdoe, apenas estou querendo me comunicar, gosto de fazer isto, para mim é muito divertido, sabe... Vou escrevendo no plural, mesmo porque você é partícipe dessa desordem toda...
Os homens estudam tanto, perdendo precioso tempo, para aprender como destruir, ou matar com mais especialização.
Veja o nosso amado Tio San, arrumou-nos uma tal "Guerra nas estrelas" para nos ameaçar.
Então perguntamos:
Por quem, como, e por que, foram derribadas as torres: Word Trade Center" o coração da economia mundial?
Apenas perguntamos:
Não seria queima de arquivos, para um tio que tem uma enorme dívida?
Depois, coloca seu poderio bélico à caça de um beduíno chamado Osama, lá no deserto do Afeganistão, e outras idiotices para ilustrar jornais e vender mísseis, talvez o titio queira dizer: "Devo, não nego, mas, nunca vou pagar!"
- Olhem só, como sou o mais poderoso da família!
Na realidade, não queremos ser maior, ou mais, posto que a humanidade nada é, ela é trocada sistematicamente pelas décadas que vão se passando, porém, o que não dá para se entender é, por que, concentra-se tanta riqueza nas mãos de meia dúzia de magnatas biliardários do planeta, enquanto, a maioria pena pela sobrevivência...
Esqueçamos denominações políticas, ou sistemas sociais, como comunismo, democracia, liberalismo, e tantas baboseiras, sabemos que uma ínfima fração do PIB mundial resolveria todo o problema social. Que poderá ter uma sigla mais completa, sabemos lá...
Por que será, que isso não é feito?
Até podemos através do entusiasmo, lutar e vencer na nossa vida particular, temos muitos exemplos bem perto de nós, mas, existem os coitados que, não tem a mesma visão, nem por isso, deva ser menos inteligente do que outros de sucesso.
Reforma agrária, que bela palhaçada, nasci ouvindo essa estapafúrdia frase...
Terra de políticos fazendeiros, quanta terra parada, alimentando a vaidade de ignóbeis doutores de gravatas, homens que não se sentem envergonhados, adentrando o nosso mais privado recôndito para regurgitar suas frases odiosas e miasmáticas, que somos obrigados ouvi-las, por lei obrigatória eleitoral.
E, ainda abusam de nossas mentes, estupram a nossa inteligência, dizendo que devemos endireitar o país votando no candidato certo.
Mas, votar em quem?
Se são os mesmos de sempre, e se alguém deles for de ilibada probidade e, está lá no poder, então, perguntamos:
Por que essa merda, continua como sempre esteve, ou até pior?
O negócio é antigo,
Inovação - Aqui pautamos pela maneira mais lógica que existe, temos de trabalhar em conjunto para elevarmos o nosso país, embora as forças contrárias estejam aí, e isso não é nenhum privilégio brasileiro, todas as nações sofrem seus reveses, suas dificuldades.
O mundo muda rapidamente, e quem, não acompanhar essa mudança, dança, estará perdido.
E, nós estamos atrasados, começamos pelas histórias dos nossos primórdios para rivalizarmos fenômenos do tipo:
Estados Unidos e o Brasil, que são países contemporâneos, mas, com uma enorme diferença tecnológica e social...
Estamos perdidos na criminalidade, ou melhor, estamos enfrentando uma guerra civil, há muito tempo, e nossas autoridades nada fazem para inibi-la.
Enquanto que, em países de primeiro mundo a informatização é algo grandioso perto da nossa, uma viatura qualquer lá no primeiro mundo, é capaz de fazer um rastreamento por satélite, descobrindo iminentemente o criminoso, ou seja lá quem for.
Enquanto aqui os nossos tribunais mais parecem com as casas chamadas vulgarmente de Ferro Velho, com entulhos de papéis, sujeitos à se inflamarem causando muita desgraça para muita gente. São verdadeiros depósitos de poeira.
Aqui vai outra inocente pergunta:
Qual o verdadeiro interesse em não informatizar-se os tribunais de justiça deste país?
Não paira uma desconfiança atroz nas nossas cabeças?
Nas penitenciárias, verdadeiras pocilgas humanas, existem seres humanos que já pagaram suas dívidas com a sociedade, e lá continuam amargando o inferno de seres togados e dantescos.
Aqui no nosso país, desviam-se tanto dinheiro, para meios escusos, e ninguém parece se importar, então vejamos a nossa saúde pública, escola, segurança etc...
Que nos perdoem essa brava gente lusitana, que por mares nunca dantes navegados, além de Trapobana, como versejou o nosso glorioso jovem Castro Alves...
Nossos amados portugueses...
Não estamos aqui, querendo inculpar ninguém, apesar dos portugueses terem nos mandados seus degredados, pessoas destituídas de caráter, o que vamos fazer, pois, foi isso mesmo que aconteceu...
Continuemos com um pouco da nossa história, passando da monarquia para a república que fora proclamada de maneira inesperada, surpreendendo a nação, e como é normal, em situações similares, houveram algumas prisões e outros babados mais.
Alguns pequenos protestos se fizeram ecoar na Bahia e Maranhão e, nada de mais grave.
Agora muda-se a legislação, e discute-se daqui e dali, e chegaram ao óbvio consenso de copiarem os americanos, e formaram aqui o nosso presidencialismo.
E por falar em cópia, nada mudou em tantos anos, os americanos são copiados até hoje, até por povos orientais, ao se estar no Japão pode-se notar trejeitos e modas americanas, aliás, podemos ver até Elvis, à japonesa, o que ao mínimo é, muito gozado e interessante.
Aí nessa época desponta um sujeito baixinho de cabeça avantajada com um belo mustache que, se chama Rui, que no governo provisório, ocupa o Ministério da Fazenda, e esse tal Rui Barbosa deu o que falar, fez estória, foi o mito brasileiro.
Essa inteligência rara, abre a economia, ou melhor, inicia a nossa economia e nossas casas bancárias, e já podemos sentir na nossa pele o que aconteceu, temos umas dívidas impagáveis, que são duas, a interna e a externa.
Na realidade, se nos parece que, aquele sujeito que tem capacidade para fazer dívidas impagáveis são chamados de gênios, aliás, recentemente tivemos alguns...
Bem, Rui até que tentou arrumar a casa apregoando que, devia-se impedir a descapitalização nacional, através de leis governamentais, contra os grandes grupos que ultrajaram a inteligência "ruiniana, ou barbozense", do Águia de Haia... de nada adiantou; tomaram conta, e a realidade é esta, ficamos subserviente aos grupos internacionais.
Recentemente, aventou-se em fracionar o nosso Amazonas, tombando-o como patrimônio mundial, como já aventamos anteriormente, a bem da verdade já tem uma lei global transitando por aí...
Brasil varonil, muito cuidado!
Veja como é, são eles que dão as cartas, destruíram suas faunas e floras, e agora vão tomar as nossas, de maneira clara, ou paralela como de fato já somos explorados de há muito tempo.
Como um joguete, e fazendo parte da burguesia, e como bom burguês, foi mais um para fazer o que a maioria faz, obedecer o FMI daquela época.
Então enchia-se o bolso daqueles que participavam dos trustes internacionais, os oligarcas cafeicultores, lembra-se da nossa mãe londrina, pois, Rui pressionado pelos internacionais provocou entraves seríssimos com a Inglaterra, e o governo provisório cai, e começa a ditadura militar de Deodoro da Fonseca.
Aí começa aquela frescura de proibir a imprensa e a arrogância prepotente da ditadura, até chegar ao já aventado presidencialismo da escola de Rui.
Veja só, tudo se repete, lembra-se que aqui foi perguntado:
Votar em quem?
Pois é, lá está o velho Rui manipulando sempre, em evidência, ou atrás dos panos...
E, essa cultura é mundial, quando não sou eu que faço a gloriosa democracia, é o meu filho que a faz!
Em dezembro de 1.889, ficou do jeito que diabo gosta, veio a naturalização de todos os estrangeiros, embora opcionalmente;
Veja que, a igreja sempre esteve no poder, e, até agora não falamos dela, ela é elemento premente e preponderante para manipular o povo.
Em outros livros já escrevemos e perguntamos ao leitor:
Você já viu alguma igreja tradicional pobre?
Já viu alguma guerra dizimar os templos?
Elas são isentas de impostos, tem um grande apoio governamental, e um lucro extorsivo, pois, não produzem nada a não ser a salvação eterna...
Em 1.890, separou-se a igreja do estado com a conseqüente realização do casamento e do registro civil.
Mais uma vez mexe-se na legislação de uma nação, aliás, o que temos de leis, é brincadeira, jamais daria para um ser mortal cumprir todas elas, mesmo porque teria de ser um desembargador com muitos séculos de experiências jurídicas.
O generalíssimo Deodoro, manipulado por Rui Barbosa, Campos Sales, Quintino Bocaiúva e outros, lançaram Prudente de Morais candidato à presidência da República.
Bem, houve eleição e uma balbúrdia confusão entre o povo e os candidatos juntamente com os votos, por um ter apresentado um candidato, e outro não, havendo assim uma intervenção direta do povo e, no fim ficou como presidente o próprio Deodoro que, naturalmente deixara muitos descontentes etc...
Houve tanta confusão e deposições que, Deodoro entregou o cargo ao seu vice Floriano Peixoto, e começa tudo de novo até os dias de hoje...
Floriano governa, ou não se sabe bem o que ele faz com a instabilidade reinante em seu período governamental.
Ratificamos:
Votar em quem?
Lá continuava Rui Barbosa manipulando, nada mudando até agora.
Resumindo, até 1.930, aquele pessoal todo estava lá na mesma confusão e, olha, se não tivessem morridos estavam lá até hoje, ainda bem que Deus deixou a morte para nos igualar a todos...
Antes de falarmos de Jecas Tatus, vamos dar uma guinada até 1.680, onde falaremos um pouco mais da brava gente lusitana, que por mares nunca dantes navegados, ôpa esqueci e quase recitei Castro Alves novamente...
Vamos subir até o rio da Prata, e falarmos um pouco sobre o Tratado de Tordesilhas...
Onde Manuel Lobo fundou a Colônia do Santíssimo Sacramento.
Esse Tratado foi uma das primeiras confusões aqui no Brasil, ninguém respeitava nada, a bem da verdade a nossa costa brasileira é tão imensa que, fica sendo a casa da mãe Joana, imaginemos a costa amazônica, e sua divisa.
Mas, no Tratado de Tordesilhas a Espanha foi muito esperta ficando com um espaço aurífero, e por este simples motivo, tornou-se uma potência européia, nos territórios incaicos, ouro e prata eram sobejos.
O grave problema que os espanhóis encontraram foi a distância para o transporte do ouro, ou se adentrava pelo Brasil, ou dava-se a volta ao mundo, o que também seria ilegal.
A solução foi usar o rio da Prata com embarcações fluviais...
Buenos Aires foi uma cidade importante para esse desenvolvimento mercantilista.
A Espanha já enriquecida pelo ouro de Polosi, cujos países como Holanda, França, e principalmente a Inglaterra, lucravam pelos contrabandos que faziam seus habitantes com aquele ouro que transitava pela Argentina de antanho.
Por aqui tivemos a lavagem do ouro - a caça do índio - as guerras e muitas mortes - a caracterização das bandeiras - escravidão - tudo aquilo que envergonha o ser humano.
Porém, o mundo é assim, acabamos de falar sobre o contrabando praticado pelo primeiro mundo, que discretamente continua, de maneira velada, ou legalizada.
Que tal falarmos de bancos e banqueiros, e nos perguntarmos:
O que eles produzem?
Agiotagem é crime, porém, não a legalizada dos bancos, que são os juros extorsivos...
Estamos mentindo?
Voltando aos nossos dias modernos, onde podemos ver a movimentação cosmopolita de homens, mulheres e crianças transitando pelas ruas, de megalópoles fantásticas, que cresceram horizontal e verticalmente de maneira desmesurada.
Naturalmente não vamos aqui neste livro contar a biografia dos nossos presidentes da nossa república, e outros detalhes, queremos apenas falar um pouco do nosso povo brasileiro e de sua formação, na tentativa de descobrir o motivo, a causa de sermos o que somos.
Se fôssemos esmiuçar tudo, passando pelo Presidente Bernardes ao Fernando Henrique, teríamos de escrever um volume muito grande, ou uma enciclopédia.
Mas, não esquecendo do nosso Lobato e do seu Jeca tatu, que de certa forma retrata o nosso povo, de periferia em suas desastrosas vidas imundas, no sentido literal, onde mais parece a plebe medieval, ou pior ainda, enchentes, ratos, baratas, febres, leptospirose, só está faltando mesmo a febre negra, a bubônica, para se dizimar a nossa população de escalafobéticos.
Que adianta gabarmo-nos de cosmopolitas paulistanos, se debaixo de seus "minhodutos", vegetam nossos irmãos, e o preço será muito caro, pois, a plebe está invadindo as imediações dos belos condomínios de luxo, haja vista o bairro do Morumbi, e “Alphavela...”
Numa passada rápida pela nossa história, pudemos ver o que somos diante do mundo, e até concordamos que o erro está aqui dentro da nossa querida pátria, porém, somos um povo jovem, que fomos assediados pelos degredados de antanho, e continuamos distante do primeiro mundo geograficamente e, isto fez diferença por alguns séculos.
Vamos centrar o Brasil dentro da globalização.
A globalização faz do planeta uma família de parentesco com várias gerações, e nós se nos afiguramos como aquele parente de quinta geração, ou simplificando, somos aquele primo de quinta geração quase desconhecida do resto da família central, ou patriarcal.
Mas, por consangüinidade, fomos até sondados, e os nossos patriarcas perceberam que temos alguma riqueza a serem exploradas, mas estamos isolados do clã, e por estarmos longe e sem os devidos recursos, houve uma simulação de boa-fé dos nossos "filantropos patriarcas".
Então emprestaram grana, dinheiro, ou bens materiais, para modernizar a nossa vida e, naturalmente, além de aplicarem seus bens aqui, mesmo porque, está escasseando os espaços físicos no planeta, então resolveram nos fazer propostas tentadoras, arrendando nossas terras, construindo seu parque industrial por aqui, e mandando o lucro para o patriarcado.
Dá para se notar que, nada mudou?
O mundo continua o mesmo de antanho.
É, bem por este exato motivo que demos uma passadinha pelo principio da nossa formação como povos de um rico continente, que na qualidade de colônia fomos explorados e assim continuamos, somente seríamos cegos se não víssemos isso.
Porém, a história tem um curso, que não se pode modificar radicalmente, é caminho de sobrevivência, porém, jamais aceitaremos o fatalismo, podemos mudar o curso da nossa história.
Todas as nações da terra já foram pobres, e muitas tornaram-se ricas, e como é muito lógico, as mais antigas tiveram o privilégio de chegarem antes, e existem as mais jovens e ricas, que souberam fazer uso do conhecimento e de sua posição geográfica.
Enquanto a Europa investia na América do Norte, nós ficamos esquecidos, e insulados dos grandes centros.
E, recentemente houve a industrialização americana, também com apoio europeu, diante das últimas grandes guerras, e esse povo viciou-se em beligerância atroz.
Fabricou bombas nucleares, e por ela subjuga com suas estratégias psicológicas, ameaçando com muita sutileza à nossa subserviência.
Mas, chegará o momento cíclico, como a própria natureza providencia para que assim seja, pois, muitas nações lideraram o planeta, Roma é um belo exemplo.
O Brasil, tem sua mata natural e sua fonte hídrica que, poderá ser muito útil na globalização, pois, vão querer explorar muitas das nossas riquezas naturais dentro da legalidade global.
Acontece que, a nossa pátria se afigura como potência mundial, economicamente falando, daí até darmos razão aos nossos gênios que fizeram dívidas, mesmo porque, não haveria uma outra forma de evolução se não aceitássemos as imposições do FMI, seria uma guerra inglória.
E, não sejamos inocente, eles são consciente disto, eles sabem mais sobre nós, do que nós mesmos.
Temos de ir pagando o tributo, mas, com cautela, sem nos vendermos a eles, embora, sejamos colônias veladas do primeiro mundo.
Existe um ditado, que sobrepuja qualquer filosofia, se existe o inferno, e lá estivermos pela eternidade, ora, ora, é mais inteligente agradarmos o diabo...
A natureza tem nos mostrado pelos milênios que, este mundo é quase inóspito, porém, vivemos, ou morremos, e aqui se nos parece que deve vencer o mais forte.
E, não venha querer filosofar, pois, a natureza está aí, na nossa frente, então evite que a sua raposa vigie o seu galinheiro.
Ouvimos mentiras, e gostamos de ouvi-las, nos vídeos televisivos, e nas universidades, estão os cientistas sociais, vaticinando um futuro de uma maneira, e ao constatarmos, podemos ver totalmente distorcida aquela profecia.
Ligamos a nossa televisão e procuramos os canais mais educativos e, deparamos com homens empolados, falando com muita autoridade e retórica, bem, na verdade não passa de vanilóquios, ou verborragias, ou prosaísmo, e alguns até falam escorreitamente o nosso português...
Alguns preconizam que, daqui a alguns anos o país será desta ou daquela forma, é somente lembrarmos das promessas e profecias que fizeram os nossos políticos há dez anos, e vamos ficar envergonhados de tê-los como nossos governantes.
Mas, o povo não tem alternativa, irão às urnas e votarão na mesma cepa de políticos, pois, como aventamos anteriormente:
Votar em quem?
Aqui não queremos culpar ninguém, porque não sabemos quem é o culpado, pois, há milênios, gênios da humanidade apregoaram sentimentos naturais e simples para que todos alcançássemos a felicidade neste nosso plano, porém, esses luminares foram trucidados, escarnecidos, tripudiados, vilipendiados, humilhados, enfim sofreram todos os tipos de preconceitos possíveis.
Acontece que, o ser humano não se conforma com o bem do seu irmão, então quer matá-lo, destruí-lo e, pior ainda, é a covardia desses nossos calhordas irmãos que cometem homicídio, ou genocídio de forma velada.
A história bíblica nos mostra com muita clareza a maldade humana, não apalpando nem sequer os servos de Deus, como foi o caso do rei Davi, que nem vamos comentar por havermos já comentado em nossos outros livros.
Estamos procurando uma solução ao nosso Brasil, mas, nem consolo estamos obtendo.
A criminalidade é uma coisa assim, extraordinária, a nossa essência parece imutável, se compararmos ao tempo em que éramos canibais e guerreiros chegamos a nos assustar, pois, nos dias hodiernos, se nos parece não haver diferença, ou então deve ser bem pior.
Aí dirá você, esse cara devia ser mais entusiasta com a vida, mais positivo.
Bem, tanto sou entusiasta que, já escrevi muito sobre auto-ajuda, mas, não posso me fazer de cego hipócrita, tenho a minha vida e a de minha família a zelar.
Vamos aqui até descarregar a culpa nas drogas que avassalam o mundo.
Só que temos de pensar na frieza do traficante, pois, são seres humanos dignos de muita pena, geralmente ele, o traficante não é usuário, então o peso ainda é maior.
Que coração pode ter um elemento assim?
É como se você ganhasse para dosar um copo de veneno para servir a alguém.
Pois, o viciado, aquele que ficou dependente pelo traficante, e que mata, e rouba sob o efeito da droga não mexe com nenhum sentimento do traficante, pois, a sua índole é malévola mesmo.
E o nosso Brasil é a rota principal do cone sul das drogas, que são servidas ao resto do mundo.
Ratificamos, o ser humano é farinha da mesma saca.
O nosso país é violento, mas, a Europa toda é, e já foi muito mais violenta, é somente relembrarmos do nazismo, bem como no fascismo, comunismo, e para não falarmos da Ásia e outras regiões do planeta.
Os Estados Unidos então... brincam de matar com seus mísseis, até parece programa de televisão, "Tudo por Dinheiro", eles vendem suas armas para matar, olhemos bem esses fatos e nos indaguemos:
Há muita diferença entre matar pela droga, ou pela guerra?
Qualquer um de nós vai dizer que, guerra é guerra, mas, não vai explicar simplesmente, um país pode provocar um guerra em um ponto do planeta, conivente com outra potência para ali poderem negociar seus armamentos, com o preço cruel de mortes humanas, e depois botam lá uma tal Cruz Vermelha para salvar a quem eles mesmos atacaram, assim parece ser a hipocrisia humana.
Cada espécie de raça humana tem seu estilo e seu poder...
Vamos divagar um pouco sobre os homens asiáticos de antanho.
No início a Ásia era o mundo e a própria Europa na sua península, desses antigos irmãos asiáticos, surgiram todas as religiões - indo-européia - berço dos grandes mestres da humanidade, Buda - Jesus - Confúcio - Maomé e outros mais.
A Ásia continua sendo a grande incubadora da história da humanidade.
Até o meio do século passado, essa enorme região do planeta, encontrava-se embuçada para nós ocidentais, impregnada num manto de mistério, já que nossas escolas não ensinavam quase nada a esse respeito.
Nos idos em que até era grandiosa, literalmente falando, nosso decantado Marco Polo gastou 22 anos em sua viagem de ida e volta à corte de Kublai Kan, e mercadores que de lá chegavam ao Mar Negro, pela Estrada da Seda traziam telas preciosas, jades e especiarias para os potentados medievais, faziam aquele percurso em 20 meses de viagem.
Já que falamos da humanidade antiga e suas dificuldades, e que o nosso país sofreu com a distância, bem como muitos outros países, então podemos repensar numa "simples viagem" de 22 anos do nosso herói Marco Polo, coisa absurda à ele se falássemos que iria existir um entre muitos aviões e, e entre eles um supersônico que, faria essa viagem num tempo eternamente menor, para não dizermos infinitamente da que ele fez da Europa à Ásia...
Com certeza aquela inteligência intrépida de Marco, nos tacharia de loucos.
Mas, apesar das odisséias e as façanhas dos homens, voltamos a falar de sua má índole, a de destruir e tomar para si tudo que lhe for possível, tal o tamanho do seu egoísmo.
Malgrado a distância, não faltaram às legiões asiáticas a encontrar o caminho de sua província européia para pilhar, saquear e destruir, a seu bel-prazer, em vigias constantes...
Átila o rei dos unos, à frente, ferozmente era um verdadeiro predador e depredador, avassalando por onde passava, isto lá pelo século V - logo à frente vemos o capitão Gengis Kan e o coxo Timur conduzindo guerreiros ferozes, cavalgando em pequenos cavalos pilosos atravessando o Turquestão nas planícies do Cáspio.
Esse pessoal, chegou no coração da Europa, em seguida vieram os Turcomanos, e tomaram Constantinopla, expandiram paulatinamente o seu domínio e atingiram até a Viena dos grandes valsistas...
Veja que estávamos no primeiro sono do nosso pesadelo ainda, indígenas canibalescos habitavam o nosso continente brasileiro, chamamos o Brasil de continente, mesmo porque lá fora chamam-no de qualquer coisa, e damo-nos ao luxo de habitarmos um enorme país, onusto de riquezas naturais, que os maiores países da terra não têm, talvez essa seja também a grande causa da nossa miscigenação, e nem precisamos ser Gengis Kan para depararmos com algum irmão mongol pelas ruas de alguma capital brasileira.
Esse descritivo de antanho, faz-se cumprir a nossa intenção de mostrar como somos um jovem país e de muito futuro.
Até então, parecia existir um mistério muito exacerbado sobre a Ásia, e aos poucos foi sendo desvendado e com isso queremos dizer que, não se guarda segredo por muito tempo.
Os segredos são todos violáveis, não há muito jeito, até pouco tempo os americanos achavam-se hermeticamente invioláveis em sua tecnologia, e agora, qualquer moleque entra em seus sistemas informáticos e fazem estragos.
Hoje a banditismo aqui no nosso país, que está mais aparamentado em sua beligerância do que o próprio estado, infelizmente estamos em guerra civil...
Voltamos a rivalizar a nossa situação atual com a dos os povos antigos.
Até então a Ásia era a invasora, e a Europa tinha de esperar por sua vez, houve época, pela qual, a África ainda ficava mais à mercê do imperialismo colonialista, no chamado Século Colonialista.
Aqui conta também a distância; a África estava mais perto da Europa, e a Ásia era o sertão da Europa, como fôramos nós até pouco tempo passado, antes do chamado mundo moderno.
Alguns pontos esparsos pontuavam a Ásia, Singapura - Hong Kong - Saigon...
O mapa de 1908, mostra que o sertão já se transformava num esplendoroso fundo de quintal, a Ásia submissa aos empreendedores europeus, e aqui há um envolvimento que vamos dispensar comentários de: Império Otomano - Golfo Pérsico - Mar negro - Oceano Índico - Indo-China - Camboja e vai por aí afora...
O Japão, grande nação da atualidade, apesar do tamanho fragmentado em pequenas ilhas, e se continuássemos falaríamos da primeira e da segunda grandes guerras, para dizermos da ascensão japonesa.
E no futuro viria uma guerra mais psicológica, apesar de muitos atrevidos e fanáticos mártires, que acreditaram em tantos sofismas de duas "potências mundiais" EE.UU x URRS - com guerras nas estrelas, e uma propaganda parnasiana, que é a maior de todas as guerras, que lava o cérebro humano, e assim foi e ainda é.
E cá estamos nós, empurrando com a barriga a nossa situação social caótica diante do mundo, através do samba futebolístico, enchendo o estômago do povo com o vento da ilusão.
Somos os abnegados asiáticos de antanho.
Assim foi formado o mundo, o mais velho se desenvolve primeiro e manda no mais novo, consequentemente no mais fraco.
Quando será que, poderemos aparar essas arestas, pois, sabemos que, há soluções, e esta é a conscientização mental, cultural, como já melhor fora, quando fôramos índios.
Naqueles dias em que éramos índios havia mais lealdade, não matávamos por prazer e sim, por mera necessidade de existência.
O fato de matar ou morrer, deve até ser encarado como corriqueiro, já que estas condições são sine qua non à sobrevivência humana.
Mas, queremos apenas melhorar, a nossa vida-morte, hoje existem máquinas para fazer tudo aquilo que o homem fazia, a distância já não mais existe, temos a Internet, invenção impar dos dias hodiernos, e já falamos que um percentual mínimo da renda mundial, salvaria todos da miséria, e não necessitamos de mais nada, uma vida digna e de paz.
Será impossível se, todos quiserem, conseguirmos uma sociedade imaculada, impoluta?
Esta é a visão de um ser, que coloca no papel a sua indignação de ser humano comum, muito comum, porque, bosteja sem parar contra o sistema, seja ele telúrico ou cósmico, pela ignorância de nada entender a respeito.
Pois, explicam-nos tudo, porém, fica somente no lúdico, no homérico, tudo muito bonito.
Mas, cadê então?
Mas, podemos entender que, como já comentamos nada fica em segredo, esse maior segredo da vida, um dia será desvendado.
A escola da vida é a do bom-senso, da coerência, onde você tem de se virar e entender o motivo de suas atitudes.
Você toma uma atitude, seja ela boa ou ruim, você irá meditar sobre ela e suas conseqüências, aqui está o maior segredo do aprendizado, é exatamente a conseqüência, aí você irá senti-la na pele, e irá conhecer o melhor caminho que tomou, ou que deixou de tomar.
Os países sul americanos estão passando por um período difícil, poderíamos citar o momento difícil que a Argentina está passando, submissa aos caprichos do FMI - bem como os demais países vizinhos, é o efeito da globalização.
Até achamos bom a globalização, mas, por algum tempo existirão muitas maracutáias à enfrentarmos.
Os poderosos, só irão tirar seus pés de sobre nós, quando sentirem pela consciência, de que não há mais prazer em humilhar o seu irmão, essa consciência é a maior sabedoria do homem, porém, de pouquíssimos homens...
Não estamos falando de igualdade, até porque não cremos que exista nada igual a nada, como já ratificamos por várias vezes...
Devemos dar chance e até mesmo ajudar o nosso irmão, com espontaneidade plena, e para que assim seja, necessita-se despojar do maior inimigo que solapa a mente humana, o medo.
Pelo medo, que pode também ser entendido por inveja, impedimos que, o nosso semelhante aproxime-se do nosso sucesso.
Temos pavor de perder o nosso trono para o nosso irmão, mas, se esse nosso irmão estiver na condição amorável que estamos apregoando, não corremos este risco.
Este estado de espírito de bem-aventurança, não é tão simples de se alcançar, pelo simples motivo do desequilíbrio.
Os países que mais praticam uma meditação profunda, acaba por deixar esta vida pouco valorizada, já que, experimenta um pouco da glória nirvânica.
No ocidente existem alguns empresários, ou profissionais liberais que já alcançam este equilíbrio, o que é muito bom.
Estes assuntos vêm preencher lacunas dos abnegados de antanho, que a nós nos legaram...
Esta exortação ao povo, é algo cruciante, porém, crucial, é a conscientização do amor.
Não nos cansamos de apregoar, o óbvio que vem sem pregado há muitas gerações, mas, parece não entrar na cabeça do ser humano, que continua carniceiro, repugnante, maldoso, alegrando-se somente nas desgraças alheias.
Foram eles que assassinaram Sócrates, Gandhi, Jesus, e tantos outros...
Será que, essa geração de homens malfeitores vai resistir a eternidade?
Achamos que não, faltam-lhes carinho e amor, por incrível que isto possa parecer.
Realmente: "Só o amor constrói"
Aqui fica um misto de escritas em qualquer pessoa da nossa gramática, junto de mais um lamento de um pensador...
Felicidades a todos vocês.
E fiquem com esse improviso...

Improviso ao amigo

APENAS AMIGO

Desculpe-me pelo rascunho – amigo você é, o cunho!
Cinzelado com forte punho.
No improviso, o aviso: os dias são todos iguais.
Uns alegres, outros tristes, mas, você sempre resiste, ora com pouco, ora com mais.
Filho, a hora é amarga, e braba... Braba por ser de luta, e brava por ser de herói!
Como poderia ser agora, belo crepúsculo, ratifico sem escrúpulo:
os dias são todos iguais.
Nossos dias, nossas histórias, calejam nossas memórias de contumazes mortais.
Passa a noite, vem o dia, ora quente, ora frio, viver é para fortes, pois, não acreditam na morte, realmente são imortais.
Como antes lhe dizia: os dias são todos iguais.
Fome, viaduto, barraco, luto, fartas iguarias, belos jardins, e lindos quintais...
Antiga, é essa história, sem luta não há vitória.
Dia de labuta, feliz, ou de força bruta.
Dia de dialética. Semana de semântica. Ano de redundância...
Dia de cacofonia, como antes lhe dizia: os dias são todos iguais.
Porém, nada me trava, nem a força dessa clava!
Aqueço o meu motor, arrefeço minha mente, seguindo sempre em frente, ando por onde for.
Não tomo nenhum atalho, e procuro não ser falho.
Estou indo muito fundo, talvez ao fim do mundo, na alegria ou na dor.
Caminho sozinho, sobre flores ou espinhos.
Desculpe-me filho amigo, falei pelo umbigo...
Não sei andar solteiro, preciso de um companheiro, conhecido por amor.
No dia-a-dia me baralho, pois, meu irmão de trabalho tornou-se escorregadio.
Porém, não me admite, vadio!
Fico triste, mas, adio, pois, na ira sou tardio.
Estas linhas vão descendo ladeiras das memórias.
Vou-me apercebendo, descem aleatórias.
Inverto o seu rumo, sem usar linha nem prumo. Direcioná-las-ei agora.
Voltando ao meu colega, ando dias, ando léguas.
Acompanho-o até nas trevas, nem ao menos peço trégua...
Já que falei de prumo, não perderei meu rumo, tampouco minha régua.
Nada mais me importa, do meu peito abro a porta.
Com emoção infantil, tento ser gentil.
Sinto amá-lo com ardor!
É o perdão da tolerância, que recebi por herança de Jesus o bom pastor.
Pois, não tomo nenhum atalho, faço de alegria os meus dias, embora ratifique:
Os dias são todos iguais...
Alegria é o meu trabalho, e jamais a minha dor.
Sendo ultrajado pelo ócio, matarei o pensamento ocioso, mesmo que, caia eu prostrado, serei um santo criminoso!
Assim me espelho à mercê em amigo como você, sincero e generoso!
Se não fora assim, ai de mim... pois amigo assim, quase não se vê!
Sucesso, amigo cavalheiro, sempre ao seu dispor,
De que vale o mundo inteiro, se não relembrarmos do favor?
Pois é, meu companheiro, da alegria, ou da dor.
Nossas míseras feridas, só se curam com o amor!
Jb.campos



Auto-ajuda
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